terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Pic Nic AnimeCon / Amigo Secreto:


Dia 19 de Dezembro, a equipe do AnimeCon marcou a troca de presentes do Amigo Secreto no Parque da Água Branca. O Combinado era levar algo para comer ou beber, fazendo um Pic Nic.
Adorei encontrar o pessoal, mas esperava que fossem mais pessoas [T.T´´]
A pessoa que eu tirei saiu do amigo secreto, porém a Tsuki decidiu fazer alguns ajustes e deu tudo certo! Acabei tirando o chefinho, César, e decidi dar à ele um Pincel de Sumiê (Em japonês, o nome é "complicado" de se pronunciar. Rs). Já a pessoa que me tirou foi a Drica, que me deu uma boneca muito fofinha, e engraçada pois veio sem suas roupas íntimas (Adoro bonecas que dá para trocar as roupas, pois gosto de costurar e transformar o visual delas).
Com os diversos nomes que foram citados, o nome da bonequinha será: "PUTZ".
Então segue as fotos que foram tiradas pelo Denison (DanUp). Um beijão a todos!

Início das Férias - Arte Educação 2010

Exatamente HOJE (21/12/2010) iniciam as férias dos alunos da Rede Estadual de Ensino em São Paulo. Quem sabe agora terei um tempinho para produzir algumas obras. No ano passado só fiz um quadro e um grafite (que devido as chuvas de verão não terminei até hoje, rs).
Mas, para todos que acessam meu site, um feliz natal e ano novo!
Aos meus alunos: Mesmo feliz com as férias, vocês fazem falta na minha vida. Pois são vocês que a torna mais dinâmica, feliz e diferente!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Visita à 29ª Bienal de Arte de São Paulo - 21/11/10

Curso: 29ª Bienal de Arte de São Paulo/ "Tão Perto, Tão Longe" do Governo de SP.

Neste domingo, as Delegacias de Ensino da região Leste realizaram o encontro do curso “Tão Perto, Tão Longe” realizado pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo junto à equipe educativa da 29ª Bienal Internacional de Arte de São Paulo. Este encontro fechou com chave de ouro o curso realizado pelos professores da rede estadual de educação.

Este encontro foi muito gratificante para nossos estudos sobre a arte contemporânea, apresentando uma monitoria muito agradável e com flexibilidade para que nos educadores pudéssemos desenvolver um trajeto de acordo com o que desejávamos. É assim que começo meu registro de domingo:


Tudo começou com nossa chegada ao Parque do Ibirapuera, local onde desembarcamos para chegarmos à 29ª Bienal. Nosso ônibus parou próximo ao lago pois estava ocorrendo a “Virada Esportiva” (Evento que realiza atividades em diversos lugares em São Paulo em no período de 24 horas). Após atravessarmos o Mezanino do Parque, entramos no subsolo do Pavilhão da Bienal, onde fomos separados em grupos por cores.

Cada equipe recebeu uma equipe de monitores que foram preparados durante este ano para realizar esta visitação. Nossas primeiras monitoras foram a Ana Paula Gomes e Mira Serrer Rufo que nos atendeu muito bem: Nosso programa iniciou-se por um ateliê de tecidos (apesar de cada equipe ter participado de um ateliê diferente); onde deveríamos criar uma cidade usando elásticos, os ganchos das paredes e os tecidos coloridos. Haviam tecidos de diferentes tamanhos e nosso grupo pensou em explorar esta diversidade. Cada um, apesar de pensar em uma situação diferente, foi dialogando com a proposta do outro e a partir daí pudemos ver uma variedade de resultados (performances, escultura viva, instalações, entre outros).

Após o momento de criação, sentamos sob nossa obra (um tipo de tenda) e criamos um dialogo sobre nossa experiência do “fazer artístico” que foi muito agradável. Aproveitamos para levantar questões das dificuldades que nos educadores enfrentamos ao buscar um Espaço de Arte, um apoio da unidade escolar e até mesmo dos materiais que poderíamos usar.

Mas nosso cronograma estava apenas começando, ainda faríamos um primeiro contato com as obras da 29ª Bienal. Ao entrarmos fomos ao primeiro andar e visitamos algumas obras, como o vídeo de David Claerbout, a obra “Audience” de Pedro Barateiro, uma apresentação musical do grupo Batuntã, entre outras. Como podem observar, estou sentada na obra do Pedro Barateiro, segundo a monitora... a proposta do artista era de que o visitante participasse da obra e sentasse na cadeira e assim se deparasse com uma parede em branco, vazia, podendo refletir sobre como começaríamos a sentir o desconforto e a frieza de espera de algo que não existe; porém a organização da Bienal não autorizou a participação do público. Logo os seguranças nos avisaram para sairmos.

Ao subirmos para o segundo andar, pudemos participar das experiências sensitivas de Amélia Toledo, onde exploramos a obra “Medusa”, a “Caminho das Cores”, “Glu Glu” e a “Viva a Cor” (esta ultima estou insegura se o nome é este mesmo). A obra Glu Glu é muito interessante pois você precisa mover o líquido que está dentro do objeto para fazer bolinhas de sabão (ao fazê-las você consegue ouvir um barulhinho e foi daí que a artista deu esse nome), com estas bolhas você pode observar com mais clareza as cores do arco-íris. A equipe da Bienal tem um “arsenal” de Glu-Glus caso algo aconteça com os que estão na mostra.

No mesmo andar, uma sala mostrava vários tipos de pessoas pedindo esmola, eram vídeos que ficavam projetados ao redor de quem entrava. A sensação que temos não é uma das melhores, ainda mais sabendo que estas mesmas pessoas que estão projetadas ali são as que passam despercebidas pelas ruas de diferentes cidades. Estes vídeos fazem parte da obra “Beggars” de Kotug Ataman.

Após, o enorme desenho de NS Harsha nos chamou a atenção, o que pareciam vários pontos iguais começava a ser esclarecido: eram pessoas de diferentes etnias e religiões, sentadas todas juntas, em alguns momentos podíamos encontrar até caveirinhas. Pena que nosso primeiro momento na Bienal estava acabando, era o horário do Almoço e só retornaríamos após as 14 horas.

Durante o almoço muitas atividades culturais estavam acontecendo no Mezanino do Parque do Ibirapuera, havia um palco de música Zouk, um grupo de Psy, pessoas andando de bicicleta, patins e skate. Mas o que me chamou a atenção foi a exposição do MAM-SP. A exposição de Ernesto Neto parecia um parquinho, levando o lúdico e as cores através da arte. Não pude deixar de entrar no museu para ver de perto. Juntos, fomos o Lindomar, a Débora e eu, todos professores de arte. Encontramos um enorme crochê feito com cordões coloridos que desciam em sacos trançados com bolas de plástico que podiam ser movidas pelos visitantes. Algumas vezes estes cordões tornavam-se cachos “camelôs” com temperos ou doces, outra hora tornavam-se instalações sonoras com instrumentos. Haviam balanços criados com estes crochês gigantes e até um espaço que dava para deitar sobre estas bolas de plástico (deu vontade de nunca mais sair de lá).

Após o almoço, todos os professores retornaram e uma nova

conversa foi iniciada pelo coordenador da área educativa. Logo, formamos novos grupos e fomos para um segundo momento de Bienal. Desta vez, nosso monitor foi o Carlos Negrini. Ele foi muito atencioso com todos e de uma forma incrível nos deu diferentes olhares por toda a Bienal. Se pudéssemos, teríamos ficado dias ouvindo as explicações que ele dava sobre as obras, pois ele dava vida e sentido às produções, criava ligações com outras obras destes artistas e buscava tirar todas as nossas dúvidas (Aproveito para agradecê-lo profundamente, pois ele fez uma monitoria realmente excelente).

Algumas das obras que ainda não conhecia e me chamou a atenção foram a “350 pontos rumo ao infinito” da Tatiana Trouvé, a “Arroz e Feijão” de Anna Maria Maiolino, a “Escape” do grupo Raqs Media Collective e principalmente a obra “Intercâmbio” de José A. Vega Macotela, artista mexicano que realizou junto a presidiários uma relação de troca, onde o artista trocava um desejo do presidiário por um fazer artístico. Uma das trocas que achei mais interessante foi a “Intercâmbio 291”, onde ‘El Kamala’ queria reencontrar o amor de sua vida e para isso precisou perfurar o livro de Montecristo com o tique que ele tem no dedo indicador. Esta obra me chamou a atenção porque tudo está ligado a um preço, todos os nossos desejos e escolhas são realizadas através de trocas.


Pudemos ver alguns artistas de destaque como a Lygia Pape, o Gil Vicente, Ai Wei Wei,entre outros. Mas o setor que mais gostei foi o A Pele do Invisível, onde questões da guerra entre Tutsi e Hutus foram lembrados por Alfredo Jaar, a descriminação e homofobia foi relembrada por Zanele Muholi e o “Nascimento do 3°Mundo” foi criado por Henrique Oliveira (um Site Specific criado para a 29ª Bienal).

Ainda faltavam muitas obras que fiquei de ver numa próxima visitação, mas foi um dia muito agradável que tivemos. Porém, estava terminando e para registrar nosso grupo de educadores da Leste 4, pedi para tirarmos uma foto na saída. Agradeço a atenção da Doralice Ap. Claudio, nossa PCOP da Leste 4; a Daniela (tutora do grupo 21 de professores da Bienal) e a Fatima (monitora que bateu nossa foto), aos monitores e ao Bruno Fischer, que nos atendeu muito bem!.

Um grande abraço à todos que participaram deste dia e até um próximo encontro.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Curso de preparação para a 29ª Bienal de São Paulo

Curso: 29ª Bienal de Arte de São Paulo/ "Tão Perto, Tão Longe" do Governo de SP.
Nesta semana, começou o curso oferecido pela Secretária de Educação do Estado de São Paulo. Uma sequência de vídeos, site e fórum esão abertos para os professores inscritos pelo site da educação. Segue minha resposta do 1° Fórum que tivemos.
  • Como é trabalhar arte contemporânea em sala de aula?
  • As ideias propostas nesta aula possibilitaram pensar em alguma proposta que dialogue com o trabalho que já vem sendo realizado junto aos seus alunos?

Neste contexto, cite um aspecto que você considera uma conquista em sua prática e uma dificuldade.

Gosto muito de trabalhar Arte Contemporânea, os alunos (em sua maioria) têm a idéia de que Arte só é bela, figurativa e harmoniosa. Acreditam que Arte e Obra Prima sempre estarão juntas. São estes e outros questionamentos que eu levo para sala de aula: A arte pode ser qualquer coisa? Podemos usar tudo para fazer arte? Arte só é bela? Arte dura quanto tempo? O nome da obra pode dar outros significados? O significado da obra é igual para todos?

Os alunos começam a olhar tudo de uma forma diferente. Quando saímos para alguma atividade externa os olhares se voltam para o espaço, para propagandas, palavras, pessoas... é como se os valores e perguntas presentes nas artes começassem a permear o cotidiano deles. Desde a escolha de como eles vão tirar fotos com seus colegas pelo celular, gravar um vídeo deles dançando, a produção de um cartaz temático, a roupa que eles vão vestir e o significado a ser passado.



É claro que isto não ocorre com todas as turmas, ainda há grupos ou alunos que ficam distantes quando falamos deste tipo de arte. O fazer artístico faz com que alguns destes alunos sejam resgatados (Em minhas aulas isto acontece principalmente com aqueles alunos que não gostam de fazer as atividades ou cópias de lousa, que atrapalham os outros e querem chamar a atenção). Acredito que mostrar os resultados que eles mesmos proporcionaram é um momento muito importante entre as atividades, pois aqueles que não fizeram começam a pensar como teriam realizado, comparar uma obra com outra e questionar também... surgindo, então, alguns questionamentos que podem leva-los a entender melhor a arte contemporânea. Minha maior dificuldade em relação a Arte Contemporânea é buscar informações amplas sobre determinados artistas, pois são informações curtas ou o contrário: teses completas... e como fazer o aluno a entender as explicações em relação às obras. Muitas vezes tenho que redigir os textos com palavras que estejam mais acessíveis ao entendimento do aluno ou fazer alguma espécie de glossário para que ele possa entender determinada obra.

No primeiro encontro do curso, pude levantar algumas outras questões para levar para a sala de aula:

  • Quando você pensa em ARTE, você pensa em que?
  • Toda obra de arte é autônoma?
  • Só é possível encontrar obras de arte em museus, centros culturais e galerias?
  • Deve ser produto das mãos do artista e demonstrar uma maestria técnica digna de admiração?
  • Algumas expectativas que se tem diante da arte:
  • Uma obra de arte deve corresponder a um objeto acabado?
  • Uma obra deve ser única, original e autêntica?

Os conceitos a serem levantados logo nos faz pensar em diversos artistas que podem unir aos temas desta 29ª Bienal. Saber que o foco desta vez é a “Política” ajuda a pensar em projetos interdisciplinares e fazer com que através da arte o aluno pense consciente em relação às eleições 2010.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Trabalho Final - Arte Educação: E.E. Luzia de Queiroz e Oliveira 2010

Curso: OSESP 2010
Variações sobre o tema: Trenzinho Caipira.
Na última semana de Junho terminei uma série de atividades com os alunos da E.E. Luzia de Queiroz e Oliveira, da 8ª série (EFII). A atividade que inicialmente parecia simples, precisava de um conhecimento prévio para que seus resultados fossem mais sólidos e fizessem sentido aos educandos.
Inicialmente, como já comentado no Diário de Bordo, os alunos não se interessavam pelas atividades artísticas, independente da linguagem trabalhada. Porém, notei uma aproximação dos educandos quando trouxe os conhecimentos e cultura que eles vivenciavam para serem analisados. Buscando conhecer seus gostos musicais e registrando as primeiras características sonoras que eles conseguiam perceber.
Após, trabalhei sobre Tom Jobim e a música “Águas de Março”, com suas diferentes interpretações, tanto na parte instrumental como no cantar. Fizemos analise sobre o significado da letra e pesquisas sobre o que é um compositor, um interprete, um regente, uma orquestra, etc.
Apliquei atividades sobre Notação Musical, usando Semínima, Colcheia e Pausa. Para alguns alunos que caminhavam além do esperado, expliquei a Mínima. Neste mesmo período assistimos um breve relato onde Tom Jobim fala de Villa-Lobos e a produção de ambos como compositores – Pedi aos alunos para que pesquisassem quem era Villa-Lobos e sua biografia –, retomamos algumas propriedades do som com a música de Vivaldi (Primavera), proposta na Apostila Vol.2 do Estado de São Paulo, e as composições de Hermeto Pascoal (aproveitando o conhecimento que tivemos no Módulo 3 do curso da OSESP). Os alunos tiveram uma semana para criar na casa deles um instrumento com objetos do cotidiano, procurando explorar suas diferentes sonoridades.
A escola Luzia de Queiroz não tem instrumentos de bandinha, quadra e seu pátio está sendo reformado para a melhoria da escola. Mesmo assim, dentro da sala de aula, os educandos formaram grupos, alguns com seus instrumentos criados e outros usando palmas e vozes, buscando representar a chegada de um trem. Em seguida, apresentaram suas idéias e voltaram aos seus lugares, mas desta vez registrando em um papel como deveria ser tocado a nova proposta: Um metrô na cidade, buscando novos símbolos para os sons que produziam e o registro em partitura não convencional.
Ontem, antes da Olimpíada de Matemática, fiquei com uma das turmas e aproveitei o tempo para mostrar a música de Villa-Lobos, Bachianas Brasileiras n°2 - Trenzinho do caipira, para finalizar o contexto da atividade. Isto se repetirá com as demais turmas na semana que vêm.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Anime Café - Agora com a MTV!

No mês de Junho, comecei a postar matérias sobre Anime e J-Music no site Anime Café que fez parceria com a MTV. Estamos em andamento para os eventos que virão agora nas férias.
Para quem conhece o blog-link onde posto tudo sobre cultura oriental, continuarei fazendo as postagens lá – principalmente agora que conheci 2ne1. Mas convido a todos para que leiam as matérias que estarei fazendo ao Anime Café.
Um grande abraço a todos que visitam meu blog!

quarta-feira, 17 de março de 2010

Notação Musical - Arte Educação

Curso: OSESP 2009
Olá a todos,
Nesta semana finalizei as atividades de Notação Musical com os alunos da E.E. Octacílio de Carvalho Lopes e E.E. Luzia de Queiroz e Oliveira, passada para nós no Módulo 1 – primeiro semestre de 2010. Escolhi trabalhar a música com eles, pois já venho iniciando seus conhecimentos desde 2009, quando cursei pela primeira vez o “Descubra a Orquestra”. Portanto tenho um andamento com alunos que já vivenciaram uma orquestra e outros que nunca a assistiram, mas que estão mistos.
Os alunos já fizeram atividades de paisagem sonora na 6ª série e a mesma foi relembrada durante os procedimentos.
Inicialmente levei-os à uma sala vazia, com as carteiras arrumadas nos cantos para não atrapalharem. Com três turmas já havia pedido para que, em grupo, pensassem algum ritmo usando sons do corpo... sem conhecimento prévio (havia feito este pedido antes do módulo I – 2010). Com as duas salas restantes, iniciei a atividade através do jogo.
As três primeiras turmas realizaram a atividade que havia pedido como aquecimento, ficaram com muita vergonha e o resultado não foi muito bom, porém, acredito que o aquecimento foi bom, pois se soltaram mais na hora do jogo. Já as duas outras salas, ficaram ¨presos¨ e desistiam durante a atividade... a vontade de dançarem era tanta que queriam inventar seus próprios passos. Com muito esforço, a atividade saiu...
Voltaram para a sala de aula e expliquei sobre a Notação Musical, anotamos todas as batidas que fizemos. Após anotarem no caderno, repetimos o procedimento, mas desta vez com os alunos sentados.
A atividade se estendeu por mais uma aula, onde os alunos trocaram entre si suas seqüencias. Para casa, eles desenvolveram suas próprias partituras, tentaram escrever musicas que conheciam, tudo em grupo. Passei para eles o texto que recebemos sobre Notação Musical e finalizamos a atividade com brincadeiras sobre o que eles haviam anotado (coloquei as partituras dos grupos na lousa): hora as meninas batiam, hora os meninos, hora os dois... em um momento com palmas, outro com pés, outro com os dois.
Os resultados foram muito bons, os alunos ampliaram suas amizades, pois queriam se juntar no intervalo para treinarem e continuarem as “brincadeiras”. Foi muito positivo para a aula. É importante falar também do aluno W. , ele tem dificuldade rítmica e durante as aulas costuma ficar afastado – em um mundo interior. Nesta atividade ele conseguiu seguir a proposta e na hora de apresentar sua música conseguiu fazer a seqüencia sozinho e sem perder o ritmo.

terça-feira, 16 de março de 2010

Alice No País das Maravilhas

Há muito tempo já sabia da existência de um segundo livro para a história de Alice. Mas, somente o Tim Burton despertou a vontade de lê-lo. Em breve será lançado nos cinemas a releitura de “Alice in Wonderland”, tão comentado pela mídia. Particularmente, os filmes de Tim Burton me agradam e sempre achei que a história de Alice conversava com o trabalho dele, será uma nova visão para a adolescência da jovem. Da mesma forma que Tim Burton conseguiu dar um outro olhar para “A Fantástica Fábrica de Chocolate”.
Estou terminando o livro “Alice no país das maravilhas” de Caroll Lewis, para iniciar o próximo “Alice no país do espelho” e ter uma visão mais ampla do que o diretor está fazendo em seu filme.





Para quem espera ver o desenho da Disney com pessoas de verdade é melhor ler o livro, porque terão novos personagens e a história posterior a que Alice enfrenta no desenho. Para as garotas que adoram Tim Burton por sempre colocar Johnny Deep nas telas... mais uma vez serão felizes, porém me agrada muito saber que Helena Bonham Carter (esposa de Tim Burton) estará em um dos papeis, adoro o trabalho dela como atriz. Principalmente no filme de Harry Potter.
Para aproveitar o momento, o Gato de Cheshire é uma graça! Lembro de uma colega da faculdade que fez a tatuagem dele nas costas, o gatinho sorria pra mim todas as manhãs. Seguem algumas versões do Gato de Cheshire:

A ilustração inicial desta postagem é de Anna Ignatieva, uma desenhista maravilhosa que postarei em breve.

Filme: Julie & Julia

Neste sábado, assisti com minha família ao filme “Julie & Julia”, que comenta sobre um momento de fuga do cotidiano através de coisas que gostamos de fazer.
Julie decide criar um Blog sobre culinária e é com Julia que ela faz uma ligação entre o passado e o presente. Em 365 dias, Julie tentará fazer as receitas criadas por Julia em 1946, e os resultados e comentários seriam então publicados em seu site.
Este filme fez lembrar do meu Blog e, assim como Julie, fico insatisfeita por não ter contato com as pessoas que o lêem. É realmente como se eu estivesse escrevendo ao além. Gostaria que as pessoas comentassem as minhas postagens, dessem dicas e criassem um diálogo. Talvez meu site não seja tão interessante ou o conteúdo seja muito amplo... vou tentar melhorar. Só sei que é triste postar aqui várias coisas e fazer monólogos. Por favor, quem estiver lendo, comente!
E quem quiser ver o filme, aproveita e vê o trailer:

Filme: Preciosa

Aproveitando os poucos momentos de descanso, assisti o filme “Preciosa – Uma história de esperança” que está nos cinemas e é vencedor do Oscar de Melhor Atriz 2010.
A história de Clarice (uma garota pobre que é abusada pelo pai, na qual a mãe não se importa e usa a filha como empregada e objeto de apoio financeiro pelo governo), não assusta mais ninguém, pois revela o intimo de muitas realidades. Verdades que nós educadores enfrentamos todos os dias... É inovador expor isto diante das câmeras. Um tema a ser debatido muitas vezes nas escolas, apesar de tudo, prova que não é motivo para se desistir de viver e como vemos em Clarice: fazer surgir forças do que foi remoído dentro de nós e lutar pelos nossos direitos. É claro que durante o filme a preciosa Clarice não tem noção do porque seus pais a trata assim, mas ela sabe que é infeliz, ela não sabe o que é um amor verdadeiro e somente no seu inconsciente revela que o rapaz agressivo da rua é a aproximação maior de um sonho a ser realizado ou de afeto. Mas através de uma educação diferenciada, que ela busca sozinha, consegue aprender que tudo aquilo pode mudar, mas para isso ela tem que querer.
Para quem puder assistir, vale a pena olhar com olhos críticos. Não é um filme simples, para assistirmos comendo pipoca e achar que no fim de tudo teremos somente momentos felizes em um final de semana. Segue o trailer:

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Critica à Rede Record

Mandei um e-mail para a Rede Record, reclamando sobre uma das matérias passadas hoje, na qual o apresentador fez um comentário pessoal. Segue minha mensagem:
De acordo com o comentário do apresentador, feito hoje entre as 12h30 e 13h, sobre a importância da lei que autoriza o transexual a poder trocar o nome a ser chamado na sala de aula venho a dizer que descordo com o apresentador. Não é PERDA DE TEMPO ter uma lei desta, pois muitas pessoas são agredidas ou viram motivo de chacota por “parecerem Maria e na verdade serem João”. Esta lei é muito importante para manter em segurança estas pessoas. Como professora, posso afirmar isso. Pois muitas vezes há homossexuais e transgeneros na sala de aula e se não fosse pelo nome, as pessoas nem saberiam que elas estão ali presente. Independente da aceitação - mesmo por faixa etária - a pessoa tem direito de estudar e ter sua vida preservada. É uma perda de tempo? Mas esta lei pode salvar vidas também!
E só para completar minha opinião, o apresentador deu um comentário pessoal ignorante! Deveria se informar melhor sobre as dificuldades que o grupo GLBT apresenta em viver diante dos diversos preconceitos.
Vamos ver se agora eles pensam antes de falar... pois o aviso ao mandar uma mensagem de reclamação ao programa foi:
Fale com a Record
Caro internauta e telespectador,Para nós da Record, a sua opinião é muito importante.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

São Vicente - Janeiro de 2010

Nos dias 22, 23 e 24 de Janeiro de 2010 estive na Cidade de SãoVicente. A primeira cidade do Brasil. Quando cheguei, minha família já estava hospedada a dois dias e havia comprado ingressos para a 28ª Encenação da Fundação de São Vicente. Nos encontramos na arena para assisti-la. Esta foi a segunda vez que assisti a Encenação, diferente do que eu pensava eu não vi as mesmas coisas, cada ano a mesma história é contada com um tema diferente, dando um novo olhar para o passado. Antes de começar, o show foi aberto com o hino nacional, tocado por uma banda de rock de São Vicente. A releitura tornou a música mais bonita.
Desta vez, o tema era a Democracia. A visão de dois mundos que entre si trocariam coisas boas e ruins para seus moradores. Não posso chamar de povo, pois segundo os europeus os índios não eram civilizados. Quem representou a Europa foi a Rogéria e a América foi a Cissa Guimarães. Outros atores que foram convidados foram: Henri Castelli (Martins Afonso), Nuno Leal Maia (Cabral), Julho Rocha (João Ramalho) e Juliana Knust (Ana Pimentel). A personagem Índia Bartira foi representada por Marissol Dias, eleita pela comunidade. A apresentação foi inovadora, com dois palcos laterais, um espelho d´água , dois telões digitais e um de água (A imagem era projetada na água). Os efeitos de iluminação estavam impecáveis e o Show Pirotécnico final foi o melhor até hoje. Uma das coisas que me atrai na Encenação é saber que a maioria da comunidade participa, eles fazem parte dos personagens, dos assistentes e técnicos para que tudo ocorra muito bem. Para quem nunca foi, não deixe de ir em 2011, próximo ao aniversário de São Vicente (22 de Janeiro).
No dia seguinte, logo ao acordar, fomos realizar o Tour São Vicente. Um projeto desenvolvido pela prefeitura para que os visitantes tenham acesso aos mais importantes lugares da cidade. Por apenas R$ 3,00 por pessoa fizemos um ótimo passeio:
Primeiro fomos para a Ilha Porchat, no Memorial de 500 anos feito por Oscar Niemeyer que dá visão para as praias de São Vicente e Santos.

De lá, fomos para o teleférico, mas para subir por ele deveríamos pagar uma taxa de R$ 12,00, o que nos fez desistir (A Eliana agradece!).

Seguindo caminho, fomos ao Horto de São Vicente – Zoológico. Um lugar muito legal para ir com a família, pois os animais ficam mais próximos dos visitantes do que no Zoológico de São Paulo. Havia um macaquinho muito engraçado logo na entrada, mas o vídeo que se segue foi gravado no fim da visita.
Ainda no Horto, pudemos tirar fotos do Jardim Japonês, ao lado de um restaurante que tem Yakisoba e Tempurá. Ficou para a próxima vez que formos: As trilhas de São Vicente, o Museu do Escravo, a Casa de Bonecas e comer um bom Yakisoba. As lojas ainda estavam abrindo...
Pegando mais uma vez a lotação, fomos para a Vila de São Vicente – um lugar que mantêm objetos e construções das primeiras moradias da vila – e a Casa Martim Afonso, que neste momento estava expondo as pinturas e registros do inicio da cidade.
Para quem ainda não foi, no mesmo local ainda podemos encontrar a Praça 22 de Janeiro, a Biquinha, o Marco, o Mercado Municipal, a Igreja Matriz, o Centro Cultural da Imagem e do Som e ao lado a Ponte Pênsil

Agradeço ao Aloísio que comandou nosso passeio e nos tratou muito bem! Ele é muito animado e contou várias histórias de São Vicente.
De noite fomos para o Quiosque da Cris, que ganhou o prêmio de gastronomia da Rede Globo – Programa Mais Você / Ana Maria (Informações do Aloísio). Tiramos fotos e paramos para ver a praia de Itararé. A Cris é muito simpática e o quiosque dela é ponto para os jovens de São Vicente que curtem a noite. Quem puder ir, eu recomendo:
Os dias passam e nosso último de lazer chega. Fomos para a praia e curtimos o sol (Principalmente a Gika, a Niku e eu... que tostamos no sol do meio dia). Antes de tudo: NUNCA FIQUE NO SOL DO MEIO DIA!!! Mesmo usando protetor solar nossas queimaduras não estavam tão fortes quando saímos... mas conforme o tempo passou ela foi aparecendo. No fim da tarde, tudo ardia e doía! Mas não desanimamos, fomos ao Shopping Brisamar e pudemos curtir um Milk Shake que valeu muito a pena (770mls por apenas R$ 5,50). Esse Milk Shake eu recomendo, além de muito gostoso é barato e grande. Fomos tomando nossos shakes em direção a praia da Gonzaguinha e assistimos aos fogos da ultima Encenação de 2010.
No dia seguinte, voltamos para São Paulo com mais vontade de conhecer a cidade de São Vicente, mas fica para a próxima. Um grande abraço para todos que sempre passam aqui para ler as postagens e para aqueles que participaram de mais uma aventura!

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