Compramos nossos ingressos no mesmo dia em que chegamos. Entramos com duas horas de antecedência e assistimos a abertura com o Hino de São Vicente e o Hino Nacional. A banda Open Gate tocou pelo segundo ano consecutivo o Hino Nacional na versão rock, e desta vez foi melhor que a primeira. Simultaneamente, as músicas eram interpretadas em libras, jovens de São Vicente apresentavam suas habilidades artísticas e circenses na grande arena. E após um bom tempo de espera, começou a encenação. A 29ª encenação teve como convidados os atores: Caco Ciocler (Martin Afonso), Julio Rocha (João Ramalho) e Camila Morgado (Catarina, Rainha da Áustria), junto as atrizes e representantes escolhidas por concurso Marissol Dias(Índia Bartira) e Elis Lucas (Ana Pimentel).
Neste ano, a história começava a ser contada pelos Sambaquis, que viviam nestas terras antes dos índios. Uma espécie de lenda vai ligando um momento histórico com outro e quem narra tudo isto foi o Pedro Malazartes[1], através do bem e o mal e as escolhas que os homens fazem. Acredito que esta encenação trouxe uma leitura mais complexa sobre a história da vila, ao mesmo tempo em que as cenas do passado eram representadas... imagens dos dias atuais ou de pessoas importantes eram mostradas no telão, fazendo uma ligação com o presente ou futuro do que ali ocorria. Ficou a desejar o uso de tecnologias como o espelho d´água que foi usado no ano anterior, mas continua sendo grandioso.
Ao sairmos, logo em seguida, fomos para o show de Maria Cecília e Rodolfo, que comemoraria a passagem para o Aniversário de São Vicente. Apesar de ser uma dupla que o público sertanejo gosta, as músicas variavam para o POP em geral. O Show foi muito agradável e tranqüilo.
No dia seguinte, fomos ao Museu da Pesca e ao Aquário de Santos. Dois lugares que já conhecíamos, mas fomos rever e mostrar ao Guil. Tiramos muitas fotos e rimos muito com os acontecimentos [a mesa que o diga]. Mas ao final da tarde voltamos para o apartamento e comemos muito com a fome que tínhamos. Durante a noite, fomos ver a queima de fogos da encenação pelo lado de fora. Após, o Guil e eu fomos ao show do Sorriso Maroto [E o Guil sabia várias músicas do grupo. O.o´´]. Como estava muito cheio, ficamos do lado de fora, sentados e conversando já que a música dava para se ouvir de lá. Na volta, ficamos durante um tempo trancados do lado de fora, pois o dia havia sido muito longo e cansativo e o pessoal no apartamento havia “desmontado”.
Na manhã de domingo, o pessoal foi para a praia, jogamos muita carta e comemos macarrão. Foi um dia mais tranqüilo, apesar de estarmos quebrados literalmente.
Tirando o dia em que voltamos, em todos os outros eu tomei o Milk Shake que vende na frente do Shopping [Para quem for lá, vale muito a pena! Com apenas R$ 6,00 você compra um de 700 ml.].
Na segunda, o dia em que voltamos para a Capital, aproveitamos e passamos no Tatwa do bisavô Paulino, um grande estudante do esoterismo de Santos. De lá, fomo ao Porto e vimos o pessoal que acabara de voltar de um cruzeiro de férias. O navio era enorme, e me fez pensar em qual seria o tamanho do Titanic. Mas nosso tempo estava contado. Pegamos nossas coisas no apartamento, arrumamos o local e voltamos.
Mas não havia acabado... ao chegarmos em casa arrumamos tudo, exceto a roupa para lavar pois sempre falta água! Tivemos um churrasco como almoço e descanso de todos estes dias calorosos (Não choveu em nenhum dia). Foi muito proveitoso, mas não tive como encontrar um pessoal que conhecia de Santos... fiquei devendo essa!
[1] "Pedro Malasartes é figura tradicional nos contos populares da Península Ibérica, como exemplo de burlão invencível, astucioso , cínico, inesgotável de expedientes e de enganos, sem escrúpulos e sem remorsos." (Memória e construções de identidades, Maria Teresa Toríbio Brittes Lemos, Nilson Alves de Moraes, pg24)
