sexta-feira, 27 de março de 2009

Thalia - Costumes

Em uma pesquisa pessoal, encontrei o clip ¨A quien le importa?¨ de Thalia, com roupas semelhantes aos costumes do J-POP e J-Rock. Porém, o clipe é de 2002. Mas vale a pena conferir as roupas:

Quem quer ser um Milinário?

Este mês estreiou o filme ¨QUEM QUER SER UM MILIONÁRIO?¨, em que o personagem principal está em um Quiz Show, semelhante àqueles que conhecemos do ¨Show do Milhão¨ e para achar as respostas certas ele vai lembrando de passagens da sua vida... O apresentador deste QuizShow não acredita que um garoto, que nunca estudou possa responder todas as respostas e se tornar um Milionário. O que mais chama a atenção não é a história e sim a cultura que é apresentada pelo filme. A seguir vocês podem ver uma entrevista que saiu na Revista BRAVO deste mês:
Índia Pop
Com uma estética inesperada, Quem Quer Ser um Milionário? causou certo estranhamento em parte do público. No entanto, o diferente não impediu que os olhos dos espectadores ao redor do mundo fossem atraídos - até hipnotizados - pelo filme com cores e ritmo de videoclipe.
O estranhamento acontece porque o filme não retrata a Índia como se espera. Ele foge dos estereótipos do que nós, ocidentais, acreditamos ser a cultura de massa no país. Quem Quer ser um Milionário? traz elementos característicos da cultura hindi, mas com um visual que foge do tradicionalismo.
A Índia é Pop
O diretor britânico Danny Boyle mergulhou na música popular, na literatura, no cinema e no videoclipe da Índia moderna. A partir dessa pesquisa fez “Quem Quer Ser um Milionário?”, grande vencedor do Oscar
Por André Nigri

É comum que diretores de cinema, quando fazem filmes ambientados numa nação estrangeira, pesquisem sobre os usos e costumes do país para dar credibilidade à narrativa. O britânico Danny Boyle, no entanto, vai muito além disso. Mais do que pesquisar sobre a Índia, ele mergulhou na cultura pop do país — e usou o que aprendeu em seu filme, tocando as bordas do virtuosismo. Assim, Quem Quer Ser um Milionário? é ambientado no mundo dos game shows indianos, baseia-se num best-seller de um autor da nova geração, usa música pop local na trilha sonora, presta tributo à estética dos videoclipes e, como os videoclipes indianos, tem tudo a ver com o cinema popular do país, produzido em Bollywood, apelido do complexo de estúdios localizado na cidade de Mumbai. Num ano em que o Oscar privilegiou o cinema autoral, triunfou o mais radicalmente autoral dos filmes concorrentes, aquele que mais ousou na linguagem. Quem Quer Ser um Milionário? foi o grande vitorioso da maior premiação do cinema, com oito estatuetas, entre elas as duas mais cobiçadas: de melhor filme e melhor diretor.
Não foi exatamente uma surpresa, mas Quem Quer Ser um Milionário? não era o favorito num primeiro momento. O Curioso Caso de Benjamin Button, em que Brad Pitt interpreta um homem que nasce velho e vai rejuvenescendo com o tempo, parecia ter mais chances e contabilizava mais indicações. O filme de Danny Boyle cultivava a fama de azarão pelo bombardeio recebido no país em que a história é ambientada. Críticos indianos acusaram Boyle de romantizar a miséria do país, ao mostrar de forma estilizada as terríveis condições de vida dos moradores das favelas de Mumbai. Você já ouviu isso antes — sim, aqui mesmo no Brasil, quando Fernando Meirelles, diretor de Cidade de Deus, foi acusado pela crítica Ivana Bentes de promover a chamada "cosmética da fome". Num caso como no outro, essa primeira leitura se revelou apressada. Cidade de Deus e Quem Quer Ser um Milionário? não poderiam ser, no entanto, mais diferentes entre si. Apesar das cenas plasticamente impressionantes e das cores quentes, Cidade de Deus é um filme realista — realismo acentuado pelo fato de não ter atores profissionais, e sim pessoas que viviam em condições parecidas com as dos personagens. Quem Quer Ser um Milionário?, ao contrário, é um filme pop. No assunto, na linguagem, nas referências. Ele mostra como um país de tradição milenar forjou uma cultura pop riquíssima (antes de ler sobre isso nos parágrafos seguintes, tente responder às perguntas sobre cultura pop indiana espalhados pela reportagem).
1. QUIZ SHOWS
Nos Estados Unidos, esse modelo de entretenimento televisivo fez sucesso há décadas e teve seu auge nos anos 50. Numa sociedade que se vangloria da tradição meritocrática, os vencedores dos programas de perguntas e respostas, os chamados quiz shows, se tornavam ídolos populares — até que um deles, Charles Van Doren, fosse apanhado trapaceando, o que desmoralizou o formato (o episódio é retratado no filme Quiz Show, protagonizado por Ralph Fiennes e John Turturro). No Brasil, ele viveu seu auge há dez anos, com o Show do Milhão, apresentado por Sílvio Santos. No Ocidente de uma maneira geral, os quiz shows foram ultrapassados e superados pelos reality shows na linha do Big Brother. Num país pobre e dividido em castas como a Índia, no entanto, a possibilidade de mudar de vida da noite para o dia causa frisson até hoje. O principal programa do gênero leva o nome do seu apresentador, Kaun Banega Crorepati, popularmente conhecido como KBC.
No filme, o jovem Jamal Malik (interpretado pelo ator Dev Patel) se inscreve e consegue participar de uma competição chamada exatamente Quem Quer Ser um Milionário?. O Sílvio Santos híndi que faz as perguntas é Prem Kumar, interpretado por Anil Kapoor. No início, o protagonista, que trabalha servindo chá num call center — atividade econômica em alta na Índia contemporânea —, está na última fase do programa e tem duas escolhas: desistir, levando para casa a fortuna de 10 milhões de rúpias, ou continuar, arriscando-se a perder tudo, mas com a possibilidade de, acertando uma última pergunta, dobrar o prêmio. O apresentador Prem Kumar está irritado e custa a acreditar que Jamal não tenha trapaceado nas respostas — todas elas certas até aquela altura. Para ele, é inconcebível que um jovem órfão, nascido em uma favela de Mumbai, sem educação formal e servidor de chá em um serviço de televendas, possa ter chegado até ali.
2. LITERATURA POP
Quem Quer Ser um Milionário? é uma adaptação do romance Sua Resposta Vale um Bilhão, do escritor indiano Vikas Swarup, publicado no Brasil há três anos e agora reeditado. Swarup é um exemplo de escritor pop da Índia contemporânea, que não está ligado à tradição da literatura clássica do país. Ele está ao lado de autores como Vikram Seth, que publicou o romance The Golden Gate, que trata de um grupo de amigos em San Francisco e de temas polêmicos para a Índia tradicional, como o universo gay e bissexual. Ou, ainda, de Suzanna Arundhati Roy, que trabalhou em roteiros para seriados de televisão e publicou seu primeiro romance, O Deus das Pequenas Coisas, uma ficção que, baseada em sua infância na Índia, recebeu críticas elogiosas do The New York Times.
A adaptação do livro de Swarup, realizada por Simon Beaufoy (que levou também o Oscar de melhor roteiro adaptado), obedece à estrutura do romance, bastante engenhosa. Jamal, o protagonista, é acusado de trapacear. Mesmo tendo cultura formal precária, ele tem uma memória prodigiosa, que associa fatos da cultura pop a episódios de sua vida. Assim, a cada pergunta, Jamal rememora um fato ocorrido com ele — e graças a isso acaba chegando à resposta certa. Isso garante que a narrativa mantenha a tensão ao mesmo tempo em que se aprofunda na biografia do personagem. No livro, Jamal narra sua vida a uma advogada que o defenderá no processo. No filme, ele está em pleno interrogatório, às voltas com a polícia. Essa é a única diferença — a estrutura é a mesma.
3. A LINGUAGEM DO VIDEOCLIPE
A estrutura do romance também ajudou Danny Boyle a montar seu filme em ritmo de videoclipe. Esse gênero é tão popular na Índia de hoje quanto o chapatti, espécie de panqueca assada na chapa. O país vive atualmente um florescimento do pop, com artistas como M.I.A., Zubeen Garg e Daler Mehndi. Essa música, ou gênero, é híbrida, incorpora ritmos como reggae, rock, funk e batidas modernas com canções populares da Índia. O gênero é conhecido como Indian pop ou Hindi pop, e seus representantes mais idolatrados são Usha Uthup, Sharon Prabhakar e Peenaz Masani, cujos videoclipes, que têm em comum cenas de ação com muita dança e cores carregadas, são facilmente encontrados no YouTube.
4. O CINEMA DE BOLLYWOOD
A linguagem do videoclipe no filme de Boyle e a música pop da Índia não existiriam se não fosse Bollywood. O termo se refere à gigantesca indústria do cinema popular indiano, que chega a produzir mil filmes por ano, quase o dobro do que Hollywood. Foi na estética de Bollywood que Boyle bebeu para realizar seu filme — que é, antes de tudo, uma história de amor, como 999 em cada mil produções populares indianas. Jamal e seu irmão Salim (Madhur Mittal) eram fãs dos atores de Bollywood como qualquer criança, pobre ou rica, da Índia moderma. Em Quem Quer Ser um Milionário?, Jamal só decide participar do game show — mesmo sabendo que suas chances de vitória são remotíssimas — porque o amor de sua vida, desde a infância, Latika (intepretada pela atriz Freida Pinto), poderá ser libertada das mãos de um mafioso se ele tiver muito dinheiro. Não à toa, no melhor estilo de um filme do gênero, Boyle presta uma homenagem ao musical bollywoodiano. No final, Jamal e Latika dançam em uma estação de trem com centenas de bailarinos, à Bollywood — afinal, as histórias românticas do cinema indiano são sempre pontuadas por muita música e coreografias. Sem a pretensão de filmar uma ficção documental sobre a situação social da Índia, como queriam alguns críticos, Danny Boyle leva às telas uma bela história de amor e superação, terna e bem-humorada. Hollywood e outras cinematografias do mundo inteiro já trataram muitas vezes do mesmo tema. O grande mérito de Danny Boyle é ter conseguido tecer um enredo em princípio pouco original usando uma linguagem envolvente e inovadora. O FILME:Quem Quer Ser um Milionário?, de Danny Boyle. Com Dev Patel, Anil Kapoor e Freida Pinto. Estreia prevista para este mês.

quarta-feira, 25 de março de 2009

ILUSÃO DO REAL

Curso: Aluna Especial da Programa de Pós Graduação da USP/ Estética e Rupturas
Leonardo Da Vinci acreditava que o que fosse visível era também inteligível. No filme/documentário encontramos buscas mais profundas de Da Vinci pela Mimesis. Para Da Vinci, a arte era imitar o que vinha da natureza, como as flores e a grama, carregados de luz e sombra.
Gombrich comenta em seu livro, Arte e Ilusão, sobre essa necessidade de criar a ilusão da realidade através dos tempos. Através das leituras feitas por documentos deixados tanto pelo artista como por seu biógrafo Vassari, nós podemos coletar informações e conhecer melhor o trabalho de Da Vinci. Em seu livro, ainda podemos notar que os artistas da Renascença estudavam com seus mestres, o que os favorecia depois, por carregar seu conhecimento e poder estudar outros temas e fazer novas buscas para seus trabalhos. Leonardo aprendera com Verrocchio, e muitas vezes fora usado como modelo, por ser jovem e ter boa aparência.
Da Vinci sempre fazia relatórios sobre suas pesquisas, ajudando os historiadores a entender seus estudos sobre a pintura e análises da natureza. Para Da Vinci a representação do belo e verdadeiro deveria vir através da harmonia. Em seus amplos estudos sobre a água ele pode perceber que ¨A água é o humor vital da máquina da vida¨.
As pessoas que observavam o trabalho de Da Vinci não entendia suas anotações e o grande tempo que ele passava a observar a natureza. Comentavam que o artista não terminava seus trabalhos e por vezes pensava em mais de uma coisa ao mesmo tempo. Maquiavel conheceu Leonardo em seu trabalho como engenheiro, e criticava sua forma de estudar e produzir as coisas.

"Nunca o homem inventará nada mais simples nem mais belo do que uma manifestação da natureza. A necessidade divina, pelas suas leis, compele o efeito a derivar da causa pelo cominho mais curto".
Leonardo Da Vinci
Leonardo acreditava que seu trabalho deveria ¨capturar a alma de envolvimento humano¨, e passou a buscar a imagem do que era real. Estudos da natureza e do ser humano, anotações sobre medicina e efeitos físicos naturais. Acreditava que o olho via através da matemática e fez estudos ópticos. Em suas pinturas podemos notar ações geométricas e estudos completamente matemáticos para alcançar uma harmonia e a perfeição da realidade.
Uma grande paixão de Leonardo foi criar um imenso cavalo de bronze para ser erguido em Milão, o que ocupou grande parte de seu tempo, com estudos até mesmo como arquiteto para realizar esta grande obra. Mas com a guerra na França, este trabalho não foi concluído.
Por muito tempo, Leonardo Da Vinci buscou realizar trabalhos como pintor, escultor, médico, engenheiro. Mas a descrença das pessoas da época começava a dificultar a busca por seus trabalhos. Até seu amigo Michelangelo deixava de acreditar no trabalho de Leonardo. Com o passar do tempo, ele ficou sozinho e a falta de trabalho dificultava sua vida. Faleceu em Cloux, França.

GOMBRICH, E.H. – ARTE E ILUSÃO: um estudo da psicologia da representação pictórica.
LANGELA, Frank - ¨Eu Leonardo¨, uma viagem da mente . IBM

terça-feira, 24 de março de 2009

Intervenções Urbanas - STICKERS !!!

Uma nova empresa de telefonia veio para São Paulo em 2008: a OI. Oferecendo novas ¨possibilidades¨ para aqueles que usam celular (Telefone Móvel). Ao visitar uma estande deles perguntei se poderia ter um adesivo para colocar nas minhas coisas... mas minha intenção não era essa. Novamente me APROPRIEI de algo já criado para fazer minhas Intervenções Urbanas!
Esta baleia criei com o simbolo, na qual uso sua cola para criar meus STICKERS e colocar meu novo personagem pela cidade. Coloquei em pontos que as pessoas possam aprecia-las e questionar essa imagem que as fazem lembrar do Logo da ¨Oi¨.
Uma vez me surpreendi com a ação que fiz em uma lotação aqui de São Paulo, coloquei meu sticker na parede lateral do carro. Mas ao voltar a pegar esta lotação, a baleia não estava lá! Ela havia mudado de lugar... não foi jogada fora ou questionada como um ato de vandalismo (O que ocorre muito em São Paulo), ela foi transferida com muito cuidado para a caixa do cobrador da Lotação! Segue a imagem tirada por Mp5:

Em outros lugares em que coloquei o personagem, as pessoas chegaram arrancar, por exemplo os lixos externos da Liberdade, bairro oriental de São Paulo. Mas tenho visitado alguns lugares onde a coloquei e eles permanecem, como o Ponto de Ônibus do meu bairro!

Caminhada ao Caminho do Mar 8Km!

Novamente fomos ao Caminho do Mar, mas desta vez com a intenção de fazer a caminhada de 8Km! Percurso de 3 horas...
Pude tirar lindas fotos do caminho, para continuar minha série fotográfica:

Death Note da Perversidade...

Para aqueles que já leram Death Note, assistiram a peça de teatro ou conhecem a história, criei meu Death Note! Ele tem separações de páginas por letras, como uma lista telefonica. Porém, ele contém algo a mais... esta é minha nova criação artística de INTERVENÇÕES URBANAS:
Para quem conhece telefones públicos com quantidades e textos interessantes me informe para melhorar minha coleção!

quinta-feira, 12 de março de 2009

Criação de Roupas_Personalidades?

Ao ler o Mangá Paradise Kiss senti uma vontade imensa de voltar a produzir minhas roupas. Eu as fazia quando era mais nova, para usar em eventos de animes. Hoje é mais comum vermos estas vestimentas pelas ruas, as vezes nos confundem com EMOs ou METALEIROs, mas as pessoas que já conhecem desenhos japoneses e Mangá entendem o porque estamos vestidos assim. É comum notar que algumas pessoas tornam a vestimenta Ghotic Lolita uma forma de feitiche, o que não nos deixa a vontade para andarmos assim nas ruas.
Com o tempo de 2 meses, entre pausas para trabalho, comida e momentos de descanso fiz esta roupa:



Caminho do Mar - Caminhada Fotográfica

Dia 1º de Março fui com minha familia fazer um passeio na antiga estrada de Santos, próximo à represa de Guarapiranga. No Fomos para rever a Casa de Pedra que fica na Reserva do Caminho do Mar, mas já era tarde para termos uma boa visão das montanhas pois estava com muita neblina.
Com a intenção de uma caminhada e apreciar a mata. Pude tirar boas fotos para recordar o lugar e para meus trabalhos artísticos. Veja a Seguir a série que venho criando:

Invasão do Curso de Mangá na Area-E (Liberdade)

Curso: Mangá no Area-E
No evento Anime Dreams 2009, Mônike e eu ganhamos um mês de aulas de Mangá no famoso Curso da Area-E. Claro que não deixariamos essa oportunidade passar!
Já no primeiro dia de curso os alunos desconfiavam do meu conhecimento de Mangá, por eu mostrar um traço diferenciado de um aluno inicial. A professora Bárbara logo nos mostrou técnicas de aperfeiçoamento do traço, onde deveríamos arrumar nossos primeiros personagens já desenhados. O aluno Emanuel logo fez amizade comigo, onde começamos a conversar sobre o traço do Naruto e nossos gostos em comum. Para não se assustarem, falei que eu tinha apenas 18 anos, assim como a Mônike, mesmo assim eles não acreditaram achavam que eu tinha 14 ou 15 anos... no máximo uns 16.

Minha intenção inicial era ver o que fazia o curso da Area-E ser tão famoso entre os desenhistas de mangá (Seria a divulgação que esles têm ou a técnica que eles aplicam?). Uma série de atividades foram impostas para os alunos, exigindo a produção de personagens já criados através das técnicas ensinadas no curso. Apesar de cansativo consigo ver uma melhoria no traço dos personagens, principalmente na forma como os alunos começavam a desenhar pois a criação contínua fazia os alunos a mostrar um traço mais limpo e direto com o tempo. Apresentando um resultado melhor de seus trabalhos.

Agradeço aos novos amigos que fiz: Emanuel, Caique e Matheu, e espero que se tornem ótimos profissionais, principalmente pelo esforço que têm para realizarem seus sonhos como desenhistas.

Corpo-a-Corpo Caixa Preta

Curso: São Paulo Compania de Dança/ Projeto Caixa Preta
Com muita alegria, pude participar do Curso para professores feito por Inês Bogéa, Luca Baldovino e Iracity Cardoso. Segundo Inês Bogéa, ¨o corpo quando cai em um precipício, ele precisa de uma ação¨ e a dança é isso, essa necessidade de ter uma ação diante do desafio. Já Iracid comentou que o espetáculo tem uma parte de Luz e uma parte de Escuro, a luz é o que está se passando na peça de teatro ou na dança, o escuro é aquilo que não está lá, pode ser o espectador que esta assistindo, os bastidores ou até mesmo o que está dentro de nós (nossos sentimentos que vão surgindo).
A Caixa Preta
Como o título diz, existe uma caixa preta em um espetáculo que é onde ocorre tudo, mas a divisão entre o artista e o público, o artista em apresentação e os bastidores, os artistas com aqueles que trabalham por trás das cenas, entre outros... ocorre tudo dentro desta caixa. E foi esta a intenção da São Paulo Companhia de Dança: mostrar a nós professores como é essa participação. Conhecer o que é necessário para se criar um espetáculo.
O teatro é o lugar onde se vê o Mundo em Movimento. Ao assistir uma peça de teatro ao vivo temos um encontro real e participativo. O Encontro Seu com o Outro, cria-se um tempo suspenso para que você saia da realidade em que vivia e crie em si mesmo o tempo de poesia e percepção do outro. Então temos o momento de sensibilidade, de apreciação.
Aquecimento
Inês Bogéa consegue nos transportar para um mundo imaginário apenas fazendo um aquecimento antes de começar a Oficina. Para ela, a Dança se conecta pela percepção, pelo envolvimento em cena. ¨As imagens são capazes de transformar o mundo¨.
Participação
Iracity nos trouxe uma aula de introdução da dança na qual envolvia a Luz em encontro com o artista, o ritmo, a participação do coletivo. Tornando nosso grupo de pessoas desconhecidas em uma coisa só, onde todos nós precisávamos entrar em sintonia para que a cena em questão acontecesse.
Em um terceiro momento fomos convidados a assistir um ensaio dos bailarinos da Companhia de Dança, onde vimos o esforço que é necessário para que exista a cena. Ao ver os artistas sem os efeitos de luz e figurino nós podemos apreciar os movimentos com mais clareza.
Finalizamos a oficina com uma conversa muito agradável, onde os professores contaram sobre a experiência que tiveram na Oficina e no Ensaio deixando muita vontade para uma nova apreciação e futuros encontros que teremos.

Estética e Rupturas

Curso: Aluna Especial da Programa de Pós Graduação da USP/ Estética e Rupturas
Ontem, 11 de Março de 2009, comecei o curso como Aluna Especial no Programa de Pós-Graduação da USP em ¨Estética & Rupturas¨. Tendo uma introdução sobre a Estética através dos tempos e Rupturas que foram surgindo para a Arte Contemporânea.
Através do Século XX, a visão do mundo mudou. ¨Ouse a usar a razão¨, a tentativa de sair do conhecimento comum, ser diferente da sociedade. Uma maneira de olhar o mundo e olhar o homem. Neste curso estaremos estudando Gombrich, Argan, Yung, Mario Pedrosa e muitos outros, mostrando suas formas de olhar a Arte.
O CONHECIMENTO É A ÚNICA COISA QUE O HOMEM TEM DELE
A palavra Estética vêm de AISTHESIS, que quer dizer Conhecimento Sensível. Então teremos acesso ao conhecimento sensível da arte através dos tempos. Platão cria o tempo ¨Idéia¨, fazer com que o homem tenha conhecimento. Vale lembrar do 7° Livro de A República, de Platão, onde é comentado O Mito da Caverna. Já no Século XVIII, Alexander Gottlieh Baumgarten (1714-1762), torna obrigatório a Estética como disciplina e estudo de arte. Uma busca de sentido da obra de arte.
Ficou para pesquisa pessoal o filme Tempo de Acordar, as experiências coletivas de Yung, o livro Cartas a Spinoza de Nise da Silveira (artista que trocou o tratamento de choque pelo estudo da arte). Lembrando que semana que vêm estaremos estudando Gombrich e como lição devemos ler a Introdução de Arte e Ilusão - A Psicologia da Representação Pictural e escolher um capítulo para ler. Sendo 2 laudas para retornar a aula.

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