
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Pic Nic AnimeCon / Amigo Secreto:

Início das Férias - Arte Educação 2010

quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Visita à 29ª Bienal de Arte de São Paulo - 21/11/10
Curso: 29ª Bienal de Arte de São Paulo/ "Tão Perto, Tão Longe" do Governo de SP.
Neste domingo, as Delegacias de Ensino da região Leste realizaram o encontro do curso “Tão Perto, Tão Longe” realizado pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo junto à equipe educativa da 29ª Bienal Internacional de Arte de São Paulo. Este encontro fechou com chave de ouro o curso realizado pelos professores da rede estadual de educação.
Este encontro foi muito gratificante para nossos estudos sobre a arte contemporânea, apresentando uma monitoria muito agradável e com flexibilidade para que nos educadores pudéssemos desenvolver um trajeto de acordo com o que desejávamos. É assim que começo meu registro de domingo:

Cada equipe recebeu uma equipe de monitores que foram preparados durante este ano para realizar esta visitação. Nossas primeiras monitoras foram a Ana Paula Gomes e Mira Serrer Rufo que nos atendeu muito bem: Nosso programa iniciou-se por um ateliê de tecidos (apesar de cada equipe ter participado de um ateliê diferente); onde deveríamos criar uma cidade usando elásticos, os ganchos das paredes e os tecidos coloridos. Haviam tecidos de diferentes tamanhos e nosso grupo pensou em explorar esta diversidade. Cada um, apesar de pensar em uma situação diferente, foi dialogando com a proposta do outro e a partir daí pudemos ver uma variedade de resultados (performances, escultura viva, instalações, entre outros).
Após o momento de criação, sentamos sob nossa obra (um tipo de tenda) e criamos um dialogo sobre nossa experiência do “fazer artístico” que foi muito agradável. Aproveitamos para levantar questões das dificuldades que nos educadores enfrentamos ao buscar um Espaço de Arte, um apoio da unidade escolar e até mesmo dos materiais que poderíamos usar.
Mas nosso cronograma estava apenas começando, ainda faríamos um primeiro contato com as obras da 29ª Bienal. Ao entrarmos fomos ao primeiro andar e visitamos algumas obras, como o vídeo de David Claerbout, a obra “Audience” de Pedro Barateiro, uma apresentação musical do grupo Batuntã, entre outras. Como podem observar, estou sentada na obra do Pedro Barateiro, segundo a monitora... a proposta do artista era de que o visitante participasse da obra e sentasse na cadeira e assim se deparasse com uma parede em branco, vazia, podendo refletir sobre como começaríamos a sentir o desconforto e a frieza de espera de algo que não existe; porém a organização da Bienal não autorizou a participação do público. Logo os seguranças nos avisaram para sairmos.
Ao subirmos para o segundo andar, pudemos participar das experiências sensitivas de Amélia Toledo, onde exploramos a obra “Medusa”, a “Caminho das Cores”, “Glu Glu” e a “Viva a Cor” (esta ultima estou insegura se o nome é este mesmo). A obra Glu Glu é muito interessante pois você precisa mover o líquido que está dentro do objeto para fazer bolinhas de sabão (ao fazê-las você consegue ouvir um barulhinho e foi daí que a artista deu esse nome), com estas bolhas você pode observar com mais clareza as cores do arco-íris. A equipe da Bienal tem um “arsenal” de Glu-Glus caso algo aconteça com os que estão na mostra.
No mesmo andar, uma sala mostrava vários tipos de pessoas pedindo esmola, eram vídeos que ficavam projetados ao redor de quem entrava. A sensação que temos não é uma das melhores, ainda mais sabendo que estas mesmas pessoas que estão projetadas ali são as que passam despercebidas pelas ruas de diferentes cidades. Estes vídeos fazem parte da obra “Beggars” de Kotug Ataman.

Após, o enorme desenho de NS Harsha nos chamou a atenção, o que pareciam vários pontos iguais começava a ser esclarecido: eram pessoas de diferentes etnias e religiões, sentadas todas juntas, em alguns momentos podíamos encontrar até caveirinhas. Pena que nosso primeiro momento na Bienal estava acabando, era o horário do Almoço e só retornaríamos após as 14 horas.
Durante o almoço muitas atividades culturais estavam acontecendo no Mezanino do Parque do Ibirapuera, havia um palco de música Zouk, um grupo de Psy, pessoas andando de bicicleta, patins e skate. Mas o que me chamou a atenção foi a exposição do MAM-SP. A exposição de Ernesto Neto parecia um parquinho, levando o lúdico e as cores através da arte. Não pude deixar de entrar no museu para ver de perto. Juntos, fomos o Lindomar, a Débora e eu, todos professores de arte. Encontramos um enorme crochê feito com cordões coloridos que desciam em sacos trançados com bolas de plástico que podiam ser movidas pelos visitantes. Algumas vezes estes cordões tornavam-se cachos “camelôs” com temperos ou doces, outra hora tornavam-se instalações sonoras com instrumentos. Haviam balanços criados com estes crochês gigantes e até um espaço que dava para deitar sobre estas bolas de plástico (deu vontade de nunca mais sair de lá).
Após o almoço, todos os professores retornaram e uma nova

conversa foi iniciada pelo coordenador da área educativa. Logo, formamos novos grupos e fomos para um segundo momento de Bienal. Desta vez, nosso monitor foi o Carlos Negrini. Ele foi muito atencioso com todos e de uma forma incrível nos deu diferentes olhares por toda a Bienal. Se pudéssemos, teríamos ficado dias ouvindo as explicações que ele dava sobre as obras, pois ele dava vida e sentido às produções, criava ligações com outras obras destes artistas e buscava tirar todas as nossas dúvidas (Aproveito para agradecê-lo profundamente, pois ele fez uma monitoria realmente excelente).
Algumas das obras que ainda não conhecia e me chamou a atenção foram a “350 pontos rumo ao infinito” da Tatiana Trouvé, a “Arroz e Feijão” de Anna Maria Maiolino, a “Escape” do grupo Raqs Media Collective e principalmente a obra “Intercâmbio” de José A. Vega Macotela, artista mexicano que realizou junto a presidiários uma relação de troca, onde o artista trocava um desejo do presidiário por um fazer artístico. Uma das trocas que achei mais interessante foi a “Intercâmbio 291”, onde ‘El Kamala’ queria reencontrar o amor de sua vida e para isso precisou perfurar o livro de Montecristo com o tique que ele tem no dedo indicador. Esta obra me chamou a atenção porque tudo está ligado a um preço, todos os nossos desejos e escolhas são realizadas através de trocas.
Pudemos ver alguns artistas de destaque como a Lygia Pape, o Gil Vicente, Ai Wei Wei,entre outros. Mas o setor que mais gostei foi o A Pele do Invisível, onde questões da guerra entre Tutsi e Hutus foram lembrados por Alfredo Jaar, a descriminação e homofobia foi relembrada por Zanele Muholi e o “Nascimento do 3°Mundo” foi criado por Henrique Oliveira (um Site Specific criado para a 29ª Bienal).

Ainda faltavam muitas obras que fiquei de ver numa próxima visitação, mas foi um dia muito agradável que tivemos. Porém, estava terminando e para registrar nosso grupo de educadores da Leste 4, pedi para tirarmos uma foto na saída. Agradeço a atenção da Doralice Ap. Claudio, nossa PCOP da Leste 4; a Daniela (tutora do grupo 21 de professores da Bienal) e a Fatima (monitora que bateu nossa foto), aos monitores e ao Bruno Fischer, que nos atendeu muito bem!.
Um grande abraço à todos que participaram deste dia e até um próximo encontro.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Curso de preparação para a 29ª Bienal de São Paulo

- Como é trabalhar arte contemporânea em sala de aula?
- As ideias propostas nesta aula possibilitaram pensar em alguma proposta que dialogue com o trabalho que já vem sendo realizado junto aos seus alunos?
Neste contexto, cite um aspecto que você considera uma conquista em sua prática e uma dificuldade.
Os alunos começam a olhar tudo de uma forma diferente. Quando saímos para alguma atividade externa os olhares se voltam para o espaço, para propagandas, palavras, pessoas... é como se os valores e perguntas presentes nas artes começassem a permear o cotidiano deles. Desde a escolha de como eles vão tirar fotos com seus colegas pelo celular, gravar um vídeo deles dançando, a produção de um cartaz temático, a roupa que eles vão vestir e o significado a ser passado.
É claro que isto não ocorre com todas as turmas, ainda há grupos ou alunos que ficam distantes quando falamos deste tipo de arte. O fazer artístico faz com que alguns destes alunos sejam resgatados (Em minhas aulas isto acontece principalmente com aqueles alunos que não gostam de fazer as atividades ou cópias de lousa, que atrapalham os outros e querem chamar a atenção). Acredito que mostrar os resultados que eles mesmos proporcionaram é um momento muito importante entre as atividades, pois aqueles que não fizeram começam a pensar como teriam realizado, comparar uma obra com outra e questionar também... surgindo, então, alguns questionamentos que podem leva-los a entender melhor a arte contemporânea. Minha maior dificuldade em relação a Arte Contemporânea é buscar informações amplas sobre determinados artistas, pois são informações curtas ou o contrário: teses completas... e como fazer o aluno a entender as explicações em relação às obras. Muitas vezes tenho que redigir os textos com palavras que estejam mais acessíveis ao entendimento do aluno ou fazer alguma espécie de glossário para que ele possa entender determinada obra.
No primeiro encontro do curso, pude levantar algumas outras questões para levar para a sala de aula:
- Quando você pensa em ARTE, você pensa em que?
- Toda obra de arte é autônoma?
- Só é possível encontrar obras de arte em museus, centros culturais e galerias?
- Deve ser produto das mãos do artista e demonstrar uma maestria técnica digna de admiração?
- Algumas expectativas que se tem diante da arte:
- Uma obra de arte deve corresponder a um objeto acabado?
- Uma obra deve ser única, original e autêntica?
Os conceitos a serem levantados logo nos faz pensar em diversos artistas que podem unir aos temas desta 29ª Bienal. Saber que o foco desta vez é a “Política” ajuda a pensar em projetos interdisciplinares e fazer com que através da arte o aluno pense consciente em relação às eleições 2010.
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Trabalho Final - Arte Educação: E.E. Luzia de Queiroz e Oliveira 2010
Na última semana de Junho terminei uma série de atividades com os alunos da E.E. Luzia de Queiroz e Oliveira, da 8ª série (EFII). A atividade que inicialmente parecia simples, precisava de um conhecimento prévio para que seus resultados fossem mais sólidos e fizessem sentido aos educandos.
Inicialmente, como já comentado no Diário de Bordo, os alunos não se interessavam pelas atividades artísticas, independente da linguagem trabalhada. Porém, notei uma aproximação dos educandos quando trouxe os conhecimentos e cultura que eles vivenciavam para serem analisados. Buscando conhecer seus gostos musicais e registrando as primeiras características sonoras que eles conseguiam perceber.
Após, trabalhei sobre Tom Jobim e a música “Águas de Março”, com suas diferentes interpretações, tanto na parte instrumental como no cantar. Fizemos analise sobre o significado da letra e pesquisas sobre o que é um compositor, um interprete, um regente, uma orquestra, etc.
Apliquei atividades sobre Notação Musical, usando Semínima, Colcheia e Pausa. Para alguns alunos que caminhavam além do esperado, expliquei a Mínima. Neste mesmo período assistimos um breve relato onde Tom Jobim fala de Villa-Lobos e a produção de ambos como compositores – Pedi aos alunos para que pesquisassem quem era Villa-Lobos e sua biografia –, retomamos algumas propriedades do som com a música de Vivaldi (Primavera), proposta na Apostila Vol.2 do Estado de São Paulo, e as composições de Hermeto Pascoal (aproveitando o conhecimento que tivemos no Módulo 3 do curso da OSESP). Os alunos tiveram uma semana para criar na casa deles um instrumento com objetos do cotidiano, procurando explorar suas diferentes sonoridades.
Ontem, antes da Olimpíada de Matemática, fiquei com uma das turmas e aproveitei o tempo para mostrar a música de Villa-Lobos, Bachianas Brasileiras n°2 - Trenzinho do caipira, para finalizar o contexto da atividade. Isto se repetirá com as demais turmas na semana que vêm.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Anime Café - Agora com a MTV!

Para quem conhece o blog-link onde posto tudo sobre cultura oriental, continuarei fazendo as postagens lá – principalmente agora que conheci 2ne1. Mas convido a todos para que leiam as matérias que estarei fazendo ao Anime Café.
Um grande abraço a todos que visitam meu blog!
quarta-feira, 17 de março de 2010
Notação Musical - Arte Educação
Nesta semana finalizei as atividades de Notação Musical com os alunos da E.E. Octacílio de Carvalho Lopes e E.E. Luzia de Queiroz e Oliveira, passada para nós no Módulo 1 – primeiro semestre de 2010. Escolhi trabalhar a música com eles, pois já venho iniciando seus conhecimentos desde 2009, quando cursei pela primeira vez o “Descubra a Orquestra”. Portanto tenho um andamento com alunos que já vivenciaram uma orquestra e outros que nunca a assistiram, mas que estão mistos.
Os alunos já fizeram atividades de paisagem sonora na 6ª série e a mesma foi relembrada durante os procedimentos.
Inicialmente levei-os à uma sala vazia, com as carteiras arrumadas nos cantos para não atrapalharem. Com três turmas já havia pedido para que, em grupo, pensassem algum ritmo usando sons do corpo... sem conhecimento prévio (havia feito este pedido antes do módulo I – 2010). Com as duas salas restantes, iniciei a atividade através do jogo.
As três primeiras turmas realizaram a atividade que havia pedido como aquecimento, ficaram com muita vergonha e o resultado não foi muito bom, porém, acredito que o aquecimento foi bom, pois se soltaram mais na hora do jogo. Já as duas outras salas, ficaram ¨presos¨ e desistiam durante a atividade... a vontade de dançarem era tanta que queriam inventar seus próprios passos. Com muito esforço, a atividade saiu...
Voltaram para a sala de aula e expliquei sobre a Notação Musical, anotamos todas as batidas que fizemos. Após anotarem no caderno, repetimos o procedimento, mas desta vez com os alunos sentados.
terça-feira, 16 de março de 2010
Alice No País das Maravilhas

Estou terminando o livro “Alice no país das maravilhas” de Caroll Lewis, para iniciar o próximo “Alice no país do espelho” e ter uma visão mais ampla do que o diretor está fazendo em seu filme.
Filme: Julie & Julia
Julie decide criar um Blog sobre culinária e é com Julia que ela faz uma ligação entre o passado e o presente. Em 365 dias, Julie tentará fazer as receitas criadas por Julia em 1946, e os resultados e comentários seriam então publicados em seu site.
Este filme fez lembrar do meu Blog e, assim como Julie, fico insatisfeita por não ter contato com as pessoas que o lêem. É realmente como se eu estivesse escrevendo ao além. Gostaria que as pessoas comentassem as minhas postagens, dessem dicas e criassem um diálogo. Talvez meu site não seja tão interessante ou o conteúdo seja muito amplo... vou tentar melhorar. Só sei que é triste postar aqui várias coisas e fazer monólogos. Por favor, quem estiver lendo, comente!
E quem quiser ver o filme, aproveita e vê o trailer:
Filme: Preciosa
A história de Clarice (uma garota pobre que é abusada pelo pai, na qual a mãe não se importa e usa a filha como empregada e objeto de apoio financeiro pelo governo), não assusta mais ninguém, pois revela o intimo de muitas realidades. Verdades que nós educadores enfrentamos todos os dias... É inovador expor isto diante das câmeras. Um tema a ser debatido muitas vezes nas escolas, apesar de tudo, prova que não é motivo para se desistir de viver e como vemos em Clarice: fazer surgir forças do que foi remoído dentro de nós e lutar pelos nossos direitos. É claro que durante o filme a preciosa Clarice não tem noção do porque seus pais a trata assim, mas ela sabe que é infeliz, ela não sabe o que é um amor verdadeiro e somente no seu inconsciente revela que o rapaz agressivo da rua é a aproximação maior de um sonho a ser realizado ou de afeto. Mas através de uma educação diferenciada, que ela busca sozinha, consegue aprender que tudo aquilo pode mudar, mas para isso ela tem que querer.
Para quem puder assistir, vale a pena olhar com olhos críticos. Não é um filme simples, para assistirmos comendo pipoca e achar que no fim de tudo teremos somente momentos felizes em um final de semana. Segue o trailer:
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Critica à Rede Record
E só para completar minha opinião, o apresentador deu um comentário pessoal ignorante! Deveria se informar melhor sobre as dificuldades que o grupo GLBT apresenta em viver diante dos diversos preconceitos.
Caro internauta e telespectador,Para nós da Record, a sua opinião é muito importante.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
São Vicente - Janeiro de 2010
Primeiro fomos para a Ilha Porchat, no Memorial de 500 anos feito por Oscar Niemeyer que dá visão para as praias de São Vicente e Santos.
De lá, fomos para o teleférico, mas para subir por ele deveríamos pagar uma taxa de R$ 12,00, o que nos fez desistir (A Eliana agradece!).
Pegando mais uma vez a lotação, fomos para a Vila de São Vicente – um lugar que mantêm objetos e construções das primeiras moradias da vila – e a Casa Martim Afonso, que neste momento estava expondo as pinturas e registros do inicio da cidade.
Agradeço ao Aloísio que comandou nosso passeio e nos tratou muito bem! Ele é muito animado e contou várias histórias de São Vicente.
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