
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Comemoração do Ano do Dragão

Symetricam
Brincando com Filtros do FxCâm
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Sorrisos Plásticos

O mundo é feito de pessoas de mil faces. Suas opiniões são moldáveis de acordo com suas intenções. Seus olhares são frios e admiravelmente detalhistas para aquilo que se espera. É tudo uma questão de se repensar objetivos, próprios.
Um passa por cima do outro, em uma espécie de brincadeira onde todos participam. Mesmo aqueles que intencionalmente não queriam estar ali. Acabam sendo levados por um impulso praticamente natural, da máquina mortífera que nosso mundo virou.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Receitas de Virada de ano...
Série Fotográfica - Visual Style
Cobaia

A buzina toca e lá estou, recebendo a sensação de que devo correr e abrir o portão. Um sentimento de ansiedade e angústia percorre meu corpo, como se fosse uma obrigação ir para lá e realizar a ação. Mas desta vez o portão não existe, a buzina não é para mim e não tenho mais a obrigação. O alívio.
Dois meses se passaram, acordo e penso que ainda estou com insônia. Preciso arrumar a casa, limpar as coisas, deixar tudo arrumado e dar o meu melhor. Mas para quê? Ninguém irá cobrar isto de mim, posso deixar a louça para depois, dar o tempo que tenho para mim. Não preciso me obrigar a fazer coisas que agora posso deixar para depois.
Seis meses se passaram, acordo tarde e penso na minha incapacidade. Lá estou, novamente me cobrando de ser a melhor. Por que ser melhor? Quem está aqui para me julgar? Por que me preocupar com o que vão achar? Tem algo aí... penso no sentimento angustiante de ainda fazer algo para me sentir completa. Quando me dou conta que tudo isso é resultado de um condicionamento. Como se eu fosse uma cobaia, que por anos foi condicionada a ser de uma forma que eu não precisava.
Efêmero

Tento ver as coisas que estão em minha vida com outros olhos. Mas, não importa o que eu faça, estes olhos sempre serão os meus. Minhas conclusões sempre chegarão a uma opinião própria.
Na manhã passada, uma amiga me ligou. Daquelas que nunca ligam e quando liga é porque você foi a última escolha. Conversa vai, conversa vêm...não me contive e perguntei: “Já sei, você está grávida?”. Quando percebo que minha previsão estava certa.
Não acredito que a gravidez me afete psicologicamente, mas nestes últimos anos a maioria dos meus amigos estão virando pais. “Alguém tem que cumprir a função de mulher!”, penso ironicamente.
Reparei que a gravidez, apesar de parecer uma doença contagiosa, de tempos para cá não tem durado muito. Em um dia a Jovem fala que está grávida, passa-se alguns meses e não está mais por diferentes motivos. Será que as pessoas desta geração não são fortes? Tudo dura pouco. Alguns bebês até querem nascer mais cedo do que de costume, outros parecem desistir já desde o começo.
Me lembro de uma vez, que ao voltar para a casa onde estou, percebi uma pomba no degrau de uma das casas pelo caminho. Era tarde, ela não devia estar ali. Parecia silenciosamente tranqüila, como se ninguém fosse nota-la. Logo pensei “Se eu for por trás dela e chuta-la ela nem vai perceber” acompanhada de “Credo, que pensamento cruel!”. Mas o que isto tem haver com bebês?
Ontem mesmo, ao caminhar de um trabalho ao outro, encontrei outra pomba. Desta vez só se via as penas espremidas sobre o chão e um dos pés dela. “Uma frágil alma se foi”. Seus dedinhos representavam a dor momentânea. Algo tridimensional que de repente se foi e sua matéria ficou sem volume.
Aquilo não me chocou.
Quantas vezes vi pombas neste estado. Me doeria pensar que após um sofrimento e tanta dor a pomba ainda estivesse viva e seu sofrimento presente.
As crianças de hoje talvez não sintam dor. Não lhe dá tempo para isto. É tudo tão rápido que, quando se dá conta, já aconteceu. A vida é efêmera, nossa matéria também.
Quem sabe a vida da criança que está por vir possa trazer, entre sua efemeridade, mais alegria para nossas vidas.
Mas deixo bem claro: Hoje posso pensar assim e amanhã talvez não. Minha opinião é efêmera, tanto quanto todos que neste momento existem. Não podemos deixar de notar que também somos pombas para este mundo.
(22/10/11 – 30/12/11. São Paulo – SP)
Reflexos de Minha Construção

Olho para meu futuro, através das nuvens que o cobrem e me pergunto "Este caminho é o certo"?
Sei que neste momento devo ficar aqui. Parada, apenas à observar. Mas não me contento com o pouco que agora tenho. Preciso me mover e ir além. Não quero me tornar algo superficial que apenas aceita a questão presente e se acostuma com o que há ao redor.
Olho para meu passado e vejo que apesar de não ter demonstrado, carrego comigo alguns saberes dos momentos em que fui construída. Lembro dos detalhes e comentários que paralelamente andam nos meus afazeres.
Estou aqui. Tentando aceitar que devo ficar imóvel e analisar a situação, escolher um caminho que não sei onde chegará. Mas faço com que o agora seja o "meu melhor". Apesar de aparentar estar sozinha... tudo aquilo que aprendi vem comigo. Junto às minhas decisões vêm as conquistas e aprendizagens. São elas que iluminam meu caminho para poder seguir com passos firmes.
sábado, 7 de janeiro de 2012
Concurso Lomocatraque - Projeto Muito Mais São Paulo

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